O Comitê Empresarial da Indústria de Defesa (Comdefesa) da FIEPE) realizou, nesta quarta-feira (5), uma reunião de benchmarking com o grupo de defesa da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), para entender como o grupo funciona nessa articulação entre empresas e forças armadas.

O presidente do Comdefesa e 2º vice-presidente da FIEPE, José Antônio de Lucas Simón, disse que o momento é importante para entender o escopo, sobretudo para que o grupo pernambucano possa absorver e implementar as melhores práticas do Comdefesa de Santa Catarina. “Queremos saber como cadastrar, trazer as empresas para dentro da FIEPE e criar caminhos de negócio”, contou.

Mostrando como funciona há sete anos na FIESC, Luciane Camilotti, executiva do Comdefesa da Federação de Santa Catarina, sugeriu que fosse feito um levantamento de quantas empresas fornecem para entender que tipo de negócio existe no estado.

Segundo ela, métodos e um cronograma de atividades foram montados para entender o tamanho da força da indústria de defesa da sua região. “Essa indústria propõe tecnologias duais, gera mais emprego direto e indireto, atrai investimentos e tem efeito multiplicador por cada real investido”, explicou.

A executiva mostrou ainda como as vendas de empresas brasileiras acontecem para o Ministério da Defesa e que a maioria dessas vendas são feitas por micro e pequenos negócios. “Têm diversos produtos que conseguem ser desenvolvidos a partir do Comdefesa, como Política Industrial, desenvolvimento tecnológico, inovação e nacionalização”, frisou.

Por isso, de acordo com Luciane, é fundamental elencar alguns objetivos e cumpri-los, como a ampliar o relacionamento com a indústria, identificar e desenvolver as tecnologias, garantir o apoio institucional nas demandas relacionadas à indústria de Defesa, induzir adequações ao processo produtivo e aumentar a participação da indústria como fornecedora. O presidente do Comdefesa catarinense, César Augusto Olsen, também esteve presente no encontro virtual e contribuiu nas colocações de Luciane.

Membro do Comdefesa da FIEPE, o Coronel Almir disse que já começou a levantar as dores das demandas do Exército, para ver quais são as necessidades deles. “Vamos fazer essa reunião e nos aproximar cada vez mais das empresas”, reiterou, destacando a necessidade de se criar uma agenda conjunta e focada nos negócios.