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abr 20, 2023

Depois de três anos, confiança do empresário despenca no mês de abril

A confiança dos empresários pernambucanos do setor industrial não está nada boa. É o que indica o levantamento da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) feito neste mês de abril. Conforme os dados, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) apresentou queda, recuando 6,9 pontos percentuais e atingindo 49,1 pontos.

Com isso, ele volta ao cenário de desconfiança após quase três anos. A última vez em que o índice ficou abaixo dos 50 pontos foi em junho de 2020, no auge da pandemia e quando o ICEI apontava 42,5 pontos. “O nosso setor está em compasso de espera, aguardando que a economia reaja, a partir do aumento da demanda, da queda dos juros e que a inadimplência das famílias melhore, para que elas possam aquecer o consumo”, explicou o economista da FIEPE, Cézar Andrade.

Analisando os números, observa-se que o Índice de Condições Atuais, que capta a avaliação dos empresários da indústria sobre a situação corrente dos negócios, apresentou queda 2,8 pontos na passagem mensal, atingindo 42,8 pontos. Ou seja, a confiança do empresário industrial está ainda mais abalada em relação às condições atuais da economia.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, o índice recuou 8,2 pontos. Naquela época, o índice era de 51 pontos. Com isso, a confiança em relação às condições atuais da economia fica abaixo da média histórica que é de 48,57 pontos.

Já o Índice de Expectativas dos empresários, que, normalmente, é o que eleva a confiança do empresário industrial de Pernambuco, foi a grande surpresa. No mês em questão, despencou 6,5 pontos, passando de 58,8 para 52,3 pontos, ficando ainda mais próximo da linha divisória dos 50 pontos, revelando que o otimismo dos empresários pernambucanos para os próximos seis meses está menos intenso.

CONJUNTURA – Mesmo com a queda no cenário local, o indicador encontra-se acima do resultado nacional, que apresentou queda de 1,1 ponto percentual no mês em questão e atingiu 48,8 pontos, permanecendo no cenário de desconfiança. Porém, em relação ao sentimento das indústrias nordestinas, de modo geral, a confiança anda mais abalada. Para elas, a confiança está um pouco melhor, com um índice de 51 pontos.

 

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