As principais obras estruturantes para o estado de Pernambuco pautaram o encontro dos dirigentes da FIEPE com o senador Humberto Costa, hoje (17/4), na Casa da Indústria. Além de conhecer as soluções oferecidas pelo Sistema FIEPE voltadas para a formação profissional e para a competitividade da indústria, o parlamentar ouviu dos empresários sobre os gargalos de infraestrutura que tem impedido o desenvolvimento no estado.

“É importante olhar para o futuro – como a pesquisa e desenvolvimento de novas energias, que o SENAI está realizando, como o Hub de Hidrogênio Verde – mas nós temos um passivo muito grande que precisa ser trabalhado. É necessário evoluir em investimentos na Transnordestina, no Arco Metropolitano e em obras hídricas da Transposição do São Francisco. Esses investimentos maciços em infraestrutura serão fundamentais para o Nordeste ter condições de atrais investimentos e se desenvolver”, destacou Essinger.

O trecho pernambucano da ferrovia foi assunto também pleiteado pelo 3º Vice-presidente da FIEPE, Renato Cunha. “Uma obra vital para o Brasil e, principalmente, para Pernambuco, que passaria a contar com um modal integrado de logística que nos deixaria muito mais competitivo”, destacou. Já o Arco Metropolitano, ganhou o reforço nas palavras do diretor Administrativo Bruno Veloso: “como foi prometido na época, a redução do tempo permitiria que um caminhão fizesse até três viagens de Goiana, onde está sediada a fábrica da Stellantis, ao Porto de Suape. Sem a obra, com a mobilidade completamente comprometida, esse é percurso é feito apenas uma vez”.

Para o diretor Financeiro da Federação, Felipe Coêlho, o esforço do senador com o andamento da Reforma Tributária será fundamental para preservar o princípio da isonomia. “A má distribuição dessa carga, com a maior peso para a indústria, vem agravando o processo de desindustrialização vivido em nosso país. Em Pernambuco, o setor já chegou a representar 35,9% do PIB e hoje somos apenas 20,7%”, destacou.

Na ocasião, Humberto Costa relembrou o seu esforço em defesa do Sistema S, “um patrimônio que deve ser estimulado e potencializado, como fizemos com o Pronatec há alguns anos”, e se mostrou sensível às demandas dos empresários. “O Nordeste é um caminho aberto para o processo de crescimento e desenvolvimento econômico do País e já deu provas disso. Mas, para isso, esses projetos em infraestrutura realmente precisam ser concluídos”, reconheceu. Nesse sentido, o senador chegou a adiantar informações sobre investimentos no segundo trem da Refinaria Abreu e Lima, nas BRs 104 e 432 e como deve evoluir o imbróglio da Transnordestina.

Estiveram presentes ainda no encontro, o ex-secretário de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, Dilson Peixoto; o 2º diretor Administrativo, Ricardo Heráclio; e os diretores Anísio Coelho, Rubem Martins, Fernando Teixeira e Otiniel Gerôncio. Além dos superintendentes da FIEPE e IEL-PE, Israel Erlich; do SESI-PE, Cláudia Cartaxo; e do Centro de Serviços Compartilhados, Fábio de Pádua; a diretora regional do SENAI-PE, Camila Barreto; a diretora Comercial do Sistema FIEPE, Tatiana Sá Pereira; membros comitê FIEPE Jovem e equipe técnica do Sistema FIEPE.