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jun 22, 2022

Em mais um encontro, Contema debate Bioma da Caatinga com especialistas no tema

O Conselho Temático de Meio Ambiente (Contema) realizou mais um FIEPE Ambiental na última terça-feira (21), com transmissão ao vivo e online a partir da Casa da Indústria. Com a temática Bioma da Caatinga, o presidente do grupo, Anísio Coelho, recebeu nomes de especialistas no tema, gerando um ambiente de debate e de muita contribuição entre os participantes. O momento contou com as participações de Ceissa Costa, presidente do Sindicato da Indústria de Gesso de Pernambuco e vice-presidente da FIEPE, e o vice-presidente do Contema, Otiniel Barbosa.

Para o presidente do Conselho, Anísio Coelho, esse “é um tema importante para a nossa Região Nordeste, porque o bioma cobre quase 75% da nossa área territorial e tem uma grande biodiversidade. Além dos desafios, construir esse espaço de debate é importante porque promove o potencial e alavanca o desenvolvimento sustentável para a nossa região”, disse.

Em sua apresentação, Francisco Campelo, que é coordenador regional do Projeto Rural Sustentável da Caatinga, falou sobre o uso sustentável da caatinga como oportunidade para o desenvolvimento sustentável regional. Ele falou ainda da necessidade de reservas da biosfera, do combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca e da conservação da biodiversidade.

Em sua participação, Denise Cardoso, presidente da Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauiá, Curaça (Coopercuc), fez uma apresentação sobre a cooperativa no sentido de mostrar como é feita a intermediação no momento da comercialização, a valorização e preservação do bioma caatinga, a assistência técnica aos produtores e as oportunidades de negócios.

Já Marcia Vanusia, coordenadora do Núcleo de Bioprospecção e Conservação da Caatinga, abordou o potencial dos compostos bioativos da flora da Caatinga para a bioeconomia no Semiárido Brasileiro. Para ela, a bioprospecção da flora da Caatinga é fundamental para o desenvolvimento de novos produtos visando a indução de arranjos produtivos locais e validando o conhecimento tradicional dos povos do semiárido brasileiro.

Ao final do encontro, Ceissa Costa, presidente do Sindicato da Indústria de Gesso de Pernambuco, falou da situação do polo gesseiro em relação ao uso da lenha. “Se o empresário não cuidar, não fizer o uso sustentável de forma adequada, vai acabar faltando. Hoje, a gente já não consegue comprar a lenha, apenas quem faz o plano de manejo”, falou, ressaltando a necessidade de se pensar no abastecimento para a região de forma estratégica.

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