A 7ª edição do FIEPE Ambiental de 2023, realizada nesta quinta (28). Com o tema “Contribuição para Descarbonização da Indústria” foram discutidas iniciativas do setor produtivo com potencial de redução nas emissões de carbono na atmosfera.

O presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente da FIEPE, Anísio Coelho, iniciou o encontro destacando as principais ações previstas pelo Contema. Entre elas, o IX Seminário de Energia Elétrica, Recursos Hídricos e Infraestrutura, que será realizado no dia 17 de outubro, e o Prêmio FIEPE de ESG, que reconhecerá as indústrias pernambucanas com as melhores práticas Ambientais, Sociais e de Governança. “A disseminação de informações e boas práticas são fundamentais para enfrentar as mudanças climáticas e atingir as metas de sustentabilidade previstas internacionalmente”, explicou.

Pesquisador em Sustentabilidade e Inovação, o gerente de Planejamento e Novos Negócios da Cimento Nacional, Edilson dos Santos Júnior explicou que a produção do cimento produz um grande volume desses gases, mas o setor está desenvolvendo soluções para minimizar esse impacto. “Por exemplo, realizando atividade de coprocessamento, que utiliza resíduos sólidos, como pneus, e outras fontes, e exemplo da biomassa, como alternativa ao combustível fóssil. Uma alternativa sustentável e alinhada aos conceitos de economia circular ”, defendeu.

Já Francisco Barreto, mestre em Manejo Florestal (UFRPE) e coordenador do Projeto Rural Sustentável Caatinga, reforçou que a descabornização não pode mais ser pensada como uma questão de modismo, mas sim de necessidade, e trouxe exemplos de indústrias que utilizam os recursos da caatinga, de forma sustentável. “Assim como as indústrias de gesso já conseguem produzir mais utilizando menos lenha, a melhoria na eficiência nos processos proporciona uma melhoria na qualidade e diminui os desperdícios, reduzindo os custo de produção”, destacou.