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fev 12, 2025

Seminário Brasil de Economia do Corecon debate perspectivas e desafios para a economia nacional e pernambucana

A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) sediou o IV Seminário Brasil de Economia: perspectivas e desafios, promovido pelo Conselho Regional de Economia (Corecon), nesta quarta-feira (12), na Casa da Indústria. O evento contou com debates sobre as economias internacional, nacional e local.

A vice-presidente do Corecon-PE, Ana Cláudia Arruda, destacou a importância da parceria e fez uma análise sobre o mercado macroeconômico. “Estamos vivendo um momento de desindustrialização no Brasil, o que tem prejudicado nossa capacidade técnica”, afirmou, enfatizando a necessidade de planejamento por parte do governo.

O presidente da FIEPE, Bruno Veloso, ressaltou o compromisso da Federação com o fortalecimento da economia. “Queremos compartilhar soluções para enfrentar os desafios. Embora a economia esteja crescendo, também observamos um desequilíbrio nas contas públicas, aumento das taxas de juros e, consequentemente, da inflação”, analisou.

O secretário de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura do Estado, Carlos Andrade Lima, abordou a capacidade de atração de investimentos da cidade. “Estamos buscando desburocratizar a máquina pública, pois quase 30% das empresas fecham nos primeiros anos de operação”, explicou.

O sócio da Ceplan e professor, Jorge Jatobá, convidado para discutir a conjuntura macroeconômica, destacou a situação internacional, com o aumento do desemprego e a guerra entre Ucrânia e Rússia, que tem dificultado o avanço global. Ele também falou sobre a situação nacional, apontando o crescimento do emprego e a expectativa de um aumento de 3,7% no PIB em 2024, mas alertou sobre os efeitos negativos da inflação e da alta taxa de juros para a economia brasileira, enfatizando a necessidade de ajuste fiscal e controle das contas públicas.

No primeiro painel, o economista da Sudene, Jorge Farias, discutiu o desenvolvimento sustentável, com foco em ações que respeitem o meio ambiente e promovam a melhoria contínua das condições socioeconômicas.

O segundo painel abordou os cenários da economia pernambucana. O secretário-executivo de Atração de Investimentos do Estado de Pernambuco, Maurício Laranjeira, revelou que a expectativa para o fechamento do PIB de 2024 seja de 4,5%, o maior índice dos últimos 15 anos. Ele destacou a importância da promoção do estado e dos diferenciais competitivos que têm sido decisivos para esse desempenho.

Laranjeira também falou sobre os polos industriais, como o petroquímico e o automotivo, que são grandes motores econômicos, além do polo gesseiro, que vem se consolidando como um diferencial importante. Outro ponto de destaque foi a exportação de frutas, que continua sendo uma das principais fontes de crescimento para o estado, junto aos diferenciais logísticos, fundamentais para fortalecer a competitividade e atrair novos investimentos.

O painel contou ainda com as análises do economista da FIEPE, Cézar Andrade, sobre a inflação e seus impactos no poder de compra do consumidor, além de dados sobre a Produção Industrial.

O superintendente do Banco do Nordeste, Hugo Queiroz, detalhou atuação do banco e as linhas de crédito; e o economista da Fecomércio, Rafael Lima, falou sobre as expectativas para as vendas do Carnaval e a confiança dos empresários do comércio. Também participou o gerente de estudos econômicos da Prefeitura do Recife, Filipe Braga, que detalhou o Observatório Econômico do Recife e seus benefícios para as empresas.

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